segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A hora certa

Ficar suave na vida independente de certas pessoas que não merecem valor
Meu Deus, peço que deixem minha vida em paz, ela está cansada demais
Caminhar, eu vou, sempre vou. Em busca de quem me faz bem a toda hora
Pedi que chegasse há muito tempo, mas se veio agora, foi a hora certa de amar

Te falo com os olhos, te olho com a boca
Te beijo com os braços, e me esqueço do mundo

Ainda existe aquele velho lugar, antigo abrigo dos inocentes
Onde fiquei por muitos anos, compartilhando harmonia com os chefes da magia
Temos que esperar, a chuva passar para poder falar o que sonhei, o que sonhei
E outra vez, outra vez, nem vi o sol nascer, me esqueci de sair daqui

Te falo com os olhos, te olho com a boca
Te beijo com os braços, e me esqueço do mundo

A chuva já passou, e não tem ninguém que possa me tirar daqui
Não posso ver, não posso crer na imaginação de um ser que cuida de mim
Mas de repente, eu te vi passar bem perto do sol pra me iluminar
Pra trazer de volta, o que não convém e só o que faz bem

[Rafael Xereta]

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