quarta-feira, 27 de maio de 2009

Usina Cerebral

Não preciso que entendam o que eu sei
Nâo quero que precisem do que entendo
Não entendo como não precisam do que sei
Não sei o que quero quando não entendo

[Rafael Xereta]

quinta-feira, 14 de maio de 2009

É só começar

Um tanto quanto trágico ninguém entender
Eu só quero tentar explicar o que acontece
Meus olhos não aguentam mais tanta luz
O sangue borbulha de tanto fervor

É difícil ficar sozinho naquele lugar
Todos olham, mas ninguém realmente vê
Queria sair daqui mais forte do que antes
Revigorar essa forma ridícula de ser

Tente me enfrentar quando quiser
Sua derrota já foi determinada
E quando vier esqueça as luzes
Dessa ilusão não vai sobrar nada

O controle vem de dentro
Não tem como negar
O controle é mais forte
Não tente enfrentar

Isso aqui mais parece um cemitério
Quando ninguém podia ver nada
Destruíram tudo e todas as razões
Tudo preto é agora uma grande palhaçada

[Rafael Xereta]