segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ódio

Músicas beneficiam o que os sentimentos querem responder.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dor e Cor

O som que entra na tua mente, te faz viajar de repente
Como se fosse um demente, pensa em coisas que faria cruelmente
Seria tão fácil aceitar, pois é tão simples matar
Só quero alguém para amar e hoje vou ter que te encontrar

Alguém precisa te dizer o que você vai ter que fazer
Eles precisam entender que somos jovens e não temos nada a perder
Essa não é uma revolução, somos pessoas sem educação
Não queremos o seu perdão, quero ver seu sangue no chão

Talvez eu pense em fugir, do herói que vai surgir
Em tua cara vou cuspir e te dizer pra sair daqui
Que chegue logo o teu fim, estou aqui pro que quiser de mim
Tente me ve me ver enfim, estamos todos na beira do fim

Seus planos estão inteiramente em pedaços, não deixe cair até sentir a dor
Frio na barriga antes do amanhecer e ter que ver de novo a mesma cor

[Rafael Xereta]
O ódio é uma caixa, e o amor também.
Simples de usar, difíceis de aprender.

[Dead Fish]

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Adeus

A mente flui de repente meu amigo
O que eu queria dizer não foi o que eu disse
Só tente entender que eu vou voltar
Estarei bem por lá, ela vai comigo pra cuidar
Nada ganha quem nada tem pra ganhar

Deitado aqui, vendo esse filme estranho
Do que se trata essa invenção
Você nunca vai entender o que eu quero
Uma casa, um filho, um lar
Só quero amor, talvez eu volte

[Rafael Xereta]

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Música, cerveja, amor e luz

Você, é você, da era digital
Que nunca pegou um vinil
E o colocou para tocar
No antigo aparelho de seu pai

Desfrute, conheça o passado
Por alguns momentos ele se torna
Um presente magnífico
De viagens e alucinações

Tome uma boa cerveja
Em uma antiga caneca de seu avô
Ame, deseja uma mulher querida
Faça amor, mostre amor, dê amor

O som, a música é uma viagem sem fim
Você conhece paisagens antes nunca vistas
Sua mente paralisa, e viaja o mais alto
Perto de seus sonhos e prazeres

Recomendo uma boa uma música
Recomendo uma boa cerveja
Recomendo o amor

Desfrute a vida, desfrute os sábios
Que um dia fizeram suas obras
Para seus posteriores conhecerem
E cada vez mais, adiante passar

Luz para todos

[Rafael Xereta]

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Jardim

Eu não sei bem quem é você
Mas me disseram que seria melhor
Trouxe-lhe algumas coisas
Talvez seu sorriso melhore um pouco
Você chegou na hora certa
Vamos dar um pouco de risada

Não pensei que seria assim
Imaginei um outro tipo aqui
Mas assim é bem melhor
Os pássaros voltaram a cantar de manhã
E o sol não me ofusca mais no horizonte
Sinto que o vento virou a favor

Preciso de um pouco mais, pode me dar?
Sinta o perfume da água escorrendo em suas mãos
Esqueça o medo do frio, ajoelhe-se e não reze
Feche os olhos, vou te provar como vai ser
Apenas sinta, esqueça o pavor, sinta
É mais forte, é muita sorte, é amor

Entenda que a lógica não tem lógica
Que somos todos alienados pelo tesão da existência
Nossos sonhos são tão simples e compreensíveis
Aceita um pouco mais de água? Não está muito gelada
Tudo bem, vou buscar algo diferente então
Isso foi só o que encontrei, espero que resolva

Isto estava na porta do hospital, naquele belo jardim

[Rafael Xereta]

Richard Wright

O tecladista e membro fundador do Pink Floyd, Richard Wright, morreu nesta segunda-feira aos 65 anos.

Mais em: http://tree4u.blogspot.com/2008/09/richard-wright-morre-aos-65-anos.html

Singela homenagem:

Escrever e Trovar

Sentado, analisando frestas com luzes que adentram o ambiente e causam a sensação de vida lá fora.
Um rosto abatido, o sinal em minha perna de tanto ficar cruzada sobre o joelho esquerdo causa uma sensação de dormência.
O barulho de água caindo, dentro da cabeça ou fora dela, uma constante viagem ao interior do oceano cerebral.
Alguns rabiscos embaixo do abajur, feitos nas noites de insônia causadas por excesso de ansiedade.

Logo ali, um par de chinelos, com o pé direito virado de ponta cabeça, isso quer dizer morte na família?!
Um velho cinzeiro com cinzas de dois dias, e meio cigarro apagado por um câncer na traquéia. O velho não resistiu.
O som do piano, batendo em uma só nota, remetendo lembranças de ondas passadas, possuídas por barulhos ilícitos.

O trânsito parado, o cheiro de churrasco, e alguns gritos de felicidade. Hoje é domingo.
O ventilador roda em movimento uniforme, nem frio, nem calor. Uniformemente agradável.
A cama mal arrumada, um par de meias por baixo dos lençóis, o travesseiro encaixado no canto junto à parede.
Insônia desagradável, compatível à dor das agulhadas do tatuador, que trabalha logo ao lado.

A porta entreaberta, esperando algum movimento, alguma pessoa. Mas o que entra é apenas poeira, outro dia para contratar uma diarista.
Três garrafas de cerveja, já quase vazias. Um paladar aguçado e um desejo no ar. Sem ter como me entregar, me entrego a escrever e trovar.

[Rafael Xereta]

domingo, 14 de setembro de 2008

Se a festa acabar

Se um dia a festa acabar
Essa festa que se chama vida
Eu morro com a certeza de que posso ir
Sabendo que estive bem em meu lugar

Fiz o meu papel só que ainda quero recordar
Daquela noite do brilho no olhar

Mas se um dia essa festa terminar
Eu não quero ir e te deixar
Quero me guardar pro dia certo eu partir
E de repente um dia você sumir

Fiz o meu papel só que ainda quero recordar
Daquela noite do brilho no olhar

Não me arrependo de nada que já fiz
Só o que eu sei, que se eu morrer
Eu vou morrer feliz

[Rafael Xereta]

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Revolução



Eu não vou ficar aqui esperando alguém fazer minha cabeça
Enquando o mundo não liga para quem já nasceu com ela
Eu não sei o que você quis dizer com aquelas palavras

A revolução começou, venha quem quiser e vamos pra guerra
A revolução não vai ter fim, até alguém morrer

Não vou deixar que te levem, e façam o que fizeram comigo
Fique aqui e se esqueça de tudo que te falaram
A confusão acontece quando eles estão dormindo e vamos atacar

É Gueeerra!!!!
Eu não vou deixar você fazer minha cabeça outra vez
Agora é minha vez de te lembrar como se faz
Um de cada vez, você vai ser o próximo da fila
É só ficar calado e não me incomodar

A revolução está apenas começando, e é hora de confusão
A revolução não vai parar, é hora de começar a matar

[Rafael Xereta]

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Leitura é cultura, logo temos educação.

Artigos de Tico Santa Cruz são usados como incentivo de estudo e debates em sala de aula, acessem:

http://mediacenter.db4.com.br/?id=678
(é só copiar o link e colar no seu navegador)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A hora certa

Ficar suave na vida independente de certas pessoas que não merecem valor
Meu Deus, peço que deixem minha vida em paz, ela está cansada demais
Caminhar, eu vou, sempre vou. Em busca de quem me faz bem a toda hora
Pedi que chegasse há muito tempo, mas se veio agora, foi a hora certa de amar

Te falo com os olhos, te olho com a boca
Te beijo com os braços, e me esqueço do mundo

Ainda existe aquele velho lugar, antigo abrigo dos inocentes
Onde fiquei por muitos anos, compartilhando harmonia com os chefes da magia
Temos que esperar, a chuva passar para poder falar o que sonhei, o que sonhei
E outra vez, outra vez, nem vi o sol nascer, me esqueci de sair daqui

Te falo com os olhos, te olho com a boca
Te beijo com os braços, e me esqueço do mundo

A chuva já passou, e não tem ninguém que possa me tirar daqui
Não posso ver, não posso crer na imaginação de um ser que cuida de mim
Mas de repente, eu te vi passar bem perto do sol pra me iluminar
Pra trazer de volta, o que não convém e só o que faz bem

[Rafael Xereta]

Ócio Criativo

Se você é mais um desses que odeia ler textos e artigos considerados 'gigantes', é melhor fechar a página deste blog e procurar uma revista de fofocas.


Acaba sendo produtivo não ter o que fazer, por mais que eu tenha acordado agora, exatamente às 10:35. Tento produzir em palavras as sensações e emoções que posso ter sentido durante o sono, ou que realmente esteja sentindo agora. Acredito que se alguém acorda pensando em algo constantemente, acaba sendo interessante. Pois aquilo está dentro da cabeça e acaba nos sendo útil e fazendo muito bem.

Se você está aí pensando, revirando, virando de um lado para o outro na cama, só para tentar imaginar alguma solução para tamanha vida, esqueça, assim não vai encontrar. Deixe o ócio criativo surgir, as soluções não surgem do nada, elas estão dentro da alma e a cada situação merecedora ela aparece.
Pare de questionar um pouco as coisas, e comece a valorizar algumas sensações que ninguém repara. Tente descobrir quem realmente sorri pra você, mas não é aquele sorriso pacato, sem graça, e sim um sorriso de vontade, aquele que vem de dentro da alma e o músculo do rosto trabalha sem querer criando um lindo sorriso, onde você pode mergulhar e sentir-se muito bem por vários dias.

Tente dar oportunidades e chances para os fracos, pois eles se sentem constrangidos, acham que são inferiores, mas são seres-humanos como todos nós. Valorize-os. *como se fosse fácil pedir isso a todos vocês*.
Tire, nem que seja, meia hora do dia para ficar literalmente à toa, não faça nada. Deite no sofá, e fique olhando para a televisão desligada, que reflete sua imagem. Fique por ali imaginando futilidades da vida, pois é numa dessas que você se torna um grande gênio, criando soluções para a SUA vida.

Aproveite também, quando tiver a oportunidade, dê um abraço de verdade em alguém, sinta-se aconchegando e sendo aconchegado, deixe as energias positivas do corpo sairem pelos poros da pele e criar aquela sensação de alívio e prazer.
Uma pessoa 'ócio' não é um vagabundo, pelo contrário, alguns 'ociadores' são considerados ídolos e conseguem mudar a cabeça de uma comunidade, criando assim, o livre-arbítrio para quem achava que o mundo é apenas governado por corruptos.
Um ócio diariamente, cultive a criação espontânea, não tente inventá-la, deixe surgir.
Afinal, ninguém te inventou, você surgiu.

[Rafael Xereta]

Maré da vida

Não sei onde estou, nem pra onde vou
Mas o que eu já sei, é o que já é
O mar já se foi, já me deixou
Pois quando eu vim, foi de uma maré

Aqui está muito escuro, não posso te ver
Luzes tão distantes, escondem você
O que eu preciso para encontrar
Outra vez o caminho do mar

Talvez faltou o sol, ou sequer apareceu
Quando eu te vi, logo escureceu
Já me despedi e voltei pro mar
Vou voltar pra casa e te encontrar

Não sei onde estou, nem pra onde vou
Mas o que eu já sei, é o que já é
O mar já se foi, já me deixou
Pois quando eu vim, foi de uma maré

Eu não sei o que eu fiz
Quando cheguei aqui
Não sei pra onde fui
Quando estive aí
Só preciso me encontrar de novo
Dentro de mim

[Rafael Xereta]

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

História da merda.

Era uma vez em um pasto de fazenda, um rato que tentava escapar das garras de um feroz gato.
Até que então o rato avistou uma vaca e teve uma idéia.
- Dona vaca me ajude a esconder do gato?
A vaca disse:
- Olha tem esse esse monte de estrume meu aí, esconda-se no meio.
E então o rato se escondeu.

Passado algum tempo o gato chega e pergunta para a vaca:
- Vaca, você viu um rato passando por aqui?
A vaca diz que não viu nada por ali.

Mas o gato, esperto, viu aquele monte de estrume e conseguiu ver o rabo do ratinho para fora, e então o puxou, deu uma balançada para limpá-lo e o comeu.


Moral: Nem sempre quem te põe na merda, te quer mal. E nem sempre quem te tira da merda, te quer bem.

[Professora Anita]

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O fácil não me faz crescer.

Arco-ìris

Ela sempre vai, e nunca me diz quando vai voltar
E eu fico aqui sem saber pra onde ir
Sem saber o que fazer, ah ah ah
Só que por enquanto não vou tentar

Espero alguma coisa aparecer
Ao menos uma sombra atrás de mim
Ou talvez um voz gritando
Bem alto até ouvir

Corra enquanto é tempo
Talvez não consigam te alcançar
Dispare contra o futuro e esqueça o passado
Força, não queira cansar agora

Ela foi outra vez, só deixou um rastro
Para que eu a seguisse
Às vezes o sol me ofusca, mas eu vou
Eu vou, eu chego, eu encontro

Enquanto você espera a noite chegar
Eu estou chegando perto do sol
Buscar o que você tanto quis
Algo tão especial quanto você

Seu arco-íris de amor
Seu amor do infinito

[Rafael Xereta]

Mais...





quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Bom, apesar do Amantes Rock Clube ser de reflexão literária, não ando escrevendo muito e a partir de hoje estarei postando algumas fotos, para quem gosta de fotografia é um prato cheio.
Em breve, mais textos.
Desfrute.








Olhares.com - Fotografia Online

http://olhares.aeiou.pt/

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Sentido da Vida





by Anônimo Incógnito

Ai se sesse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tavés que nois dois ficasse
Tavés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

Composição: Zé da Luz

Revolução Política

Ano de eleição, que legal, é hora de todo mundo ter consciência e votar no certo, analisar bem seu candidato para não se arrepender no futuro... blá blá blá.
Sempre a mesma história, acho que precisamos mudar um pouco o conceito de política, em vez de ficarmos batendo na mesma tecla, não a de confirma, que tal um revolução de verdade?!
Imagine você, uma revolução, onde uma cidade, que seja, não tenha nenhum eleitor, simplesmente todas as pessoas não comparecem às urnas eleitorais. Talvez seriamos taxados de otários, e perderíamos vários direitos que se dizem importantes, sendo que importante mesmo é você ter sua própria liberdade de escolha.

Não perco meu tempo pensando em quem irei votar, quem é bom ou não. Pois se eu for pensar nessas coisas, sinceramente não iria chegar a conclusão nenhuma. Política, às vezes, acaba sendo como a vida, tem que deixar rolar. Pois o povo brasileiro está acostumado a receber as 'cagadas' que o povo lá de cima faz. Já que estamos literalmente na merda, uma revolução seria uma ótima idéia, mas como "toda família tem um tio chato", vai ter alguém que se diz revolucionário e acaba indo votar com medo do que pode lhe acontecer.

Bom, não me interesso muito por política, não assisto a debates, não procuro me informar sobre seus planos de governo, nem qual o número dos candidatos. Tive essa idéia hoje, pode ser que não seja tão inteligente, ou totalmente idiota, mas achei legal. Quem sabe um dia ligamos a TV e lá assistimos uma reportagem dizendo que alguma cidade inteira ficou paralisada, pois nenhum eleitor foi votar. Eu ficaria surpreso, pois minha idéia não saiu desse texto e alguém teve a coragem de botar em prática.
Idéias são ótimas, mas seus idealizadores são heróis.

[Rafael Xereta]

Stress urbano

Sentado aqui na esquina, parei para analisar algumas questões
Acho que está todo mundo ficando meio louco
O stress da vida urbana acaba sendo contagiante
É uma gritaria, uma barulheira, e multidões indo e vindo

Eu vou voltar pro meu lugar, onde ninguém vai
Eu vou ficar por lá, pra ninguém me procurar

Passou outra mãe carregando seu filho no colo
E logo atrás vem dois hippies carregando suas bugigangas
E ainda não se passaram 10 minutos que estou aqui de fora
Esperando anoitecer, pois é quando o pessoal se acalma

Eu vou voltar pro meu lugar, onde ninguém vai
Eu vou ficar por lá, pra ninguém me procurar

[Rafael Xereta]

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Eu fui

Estranho como é tudo estranho, você está aí, e eu aqui
Daqui a pouco estamos juntos, ou você ficou aqui e eu aí
É complexo, porém compreensível, mas estranho
Se eu vou lá, e você não vai, é porque eu fui

O que te faz ir?
Vontade própria?
Por que alguém vai estar lá?
Ou porque não tem nada pra fazer?

Mas a gente foi, te encontrei lá
Não sei bem o motivo, mas não imaginei que fosse te ver lá
E estava, e quando percebi já estava do meu lado
E eu nem imaginava, pois eu nem imaginei, mas eu fui

Continue indo, sem saber sequer o motivo, quem sabe uma hora
a gente se encontra novamente

[Rafael Xereta]