terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dor e Cor

O som que entra na tua mente, te faz viajar de repente
Como se fosse um demente, pensa em coisas que faria cruelmente
Seria tão fácil aceitar, pois é tão simples matar
Só quero alguém para amar e hoje vou ter que te encontrar

Alguém precisa te dizer o que você vai ter que fazer
Eles precisam entender que somos jovens e não temos nada a perder
Essa não é uma revolução, somos pessoas sem educação
Não queremos o seu perdão, quero ver seu sangue no chão

Talvez eu pense em fugir, do herói que vai surgir
Em tua cara vou cuspir e te dizer pra sair daqui
Que chegue logo o teu fim, estou aqui pro que quiser de mim
Tente me ve me ver enfim, estamos todos na beira do fim

Seus planos estão inteiramente em pedaços, não deixe cair até sentir a dor
Frio na barriga antes do amanhecer e ter que ver de novo a mesma cor

[Rafael Xereta]

Nenhum comentário: