Eu carrego um documento que se chama respeito
Trago no bolso há muito tempo e não posso te vender
Sou quase um cidadão, mas não tenho registro
Pois minha mãe nunca me conheceu
De noite não dói, minha cabeça não destrói
Quando eu me deito no travesseiro
A consciência não pesa
Minha casa é logo ali, é só andar mais um pouquinho
Te espero de papelão aberto, eu só não tenho água pra oferecer
Segure a minha mão, e tenha certeza
Sou do povão, eu sou a natureza
De noite não dói, minha cabeça não destrói
Quando eu me deito no travesseiro
A consciência não pesa
Não faço mal à ninguém
Sou a natureza, sou do bem
[Rafael Xereta]
Nenhum comentário:
Postar um comentário