sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O socorro

E então o sol brilhou
No final daquela estrada
Parecia tão distante
Mas ela ficou lá, parada

Eu tento me lembrar
Do dia em que eu te disse
Para nunca ficar
Vagando na mesmisse

Nas noites de insônia
Sua janela sempre acesa
Eu sempre a observar
Se alguma vez fosse me olhar

Aqui sentado e bebendo
Não sinto mais nada
Um imenso vazio no peito
Me faz varar a madrugada

Esqueço os amigos
Esqueço de mim
As vezes chego a pensar
Se estou perto do fim

As horas não passam mais
O tempo parou e estou tenso
Outro gole, e o ponteiro não muda
Deixa estar que alguém me ajuda

O socorro às vezes vem de cima
Ou de baixo
Se você é do bem ou do mal
Só vai descobrir quando o socorro chegar

[Rafael Xereta]

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