domingo, 7 de março de 2010

Sem pontos e vírgulas

Quero falar nada com nada não ter que explicar se está certo ou errado não colocar pontos e nem vírgulas escrever coisas que nem eu mesmo entenderia se estivesse em seu lugar explicar palavras que eu sei que não possam nem existir caminhar dois quarteirões sem você me ver ultrapassar as barreiras que são impostas pelas leis e mesmo assim todos fingindo que não vê é muito estranho pensar que alguém está lendo isto enquanto tenta entender o que eu estou dizendo se você estivesse aqui ainda te explicaria o que faz dedos escreverem o que faz pessoas entenderem vou falar baixo e gritar tons de alegria enquanto muitos reservam seu tempo com bebidas e riquezas forçando uma bela de uma tristeza repentina no silêncio que a noite reserva e tudo isso sem pontos e vírgulas que separariam a distinção de qualquer canção que estão ouvindo enquanto tomam doses de informação diária em suas redes de determinação privada somos o enredo do gueto forçando sínteses de explicação meu pai minha mãe e meu irmão alguém ouviu o sinal alguém sequer soube disfarçar a rebelião trancaram a razão na contra mão pois logo ali do lado mora alguém que nem o nome eu sei e nem pretendo descobrir viver assim é mais fácil eu aqui e você aí criando muros distintos onde a pixação não é mais crime e sim arte onde os malucos se tornaram jovens e os jovens maduros já são uma nova geração seus pais nem sonham que algo acontece em sua vida ou sua vida nem sonha em seus pais são simples e complexas contradições que a vida nos proporciona sem ao menos entender qualquer coisa que eu possa estar tentando falar mesmo que seja tudo simples e fácil nós vamos enfrentar e tentar mesmo fracos ou fortes quando a bala é doce o fruto corre o peito sem atravessar qualquer transparência solicitada de forma ilegal sem que o governo perceba que estamos fazendo sem que ninguém veja que nada está acontecendo e o mundo está rodando rodando dizem que irá se acabar dizem que a água invadirá mas a lei configura as receitas que vida gera tente entender alguma coisa são coisas que a vida tenta ensinar e fechar os olhos agora não vai adiantar os cegos são mais fortes quando o mundo os vê e você não fica fazendo degradê de situações ridículas e ignorantes onde os outros se encontram e você se esconde quando vê aquela pessoa que toca seu peito ou se aproxima ou então sei lá ninguém sabe o que o peito toca quando o violão toca a nota das canções que já ouvimos e que fica assim sendo claro um objetivo de vida sem gratidão sem retorno e sem sacrifício pobres ricos e feridos já não estão no jogo de vídeo game ligado na televisão já é agora uma escuridão formada por milhares de pontos que se formam na imagem e para finalizar não consigo encontrar a palavra que dentre tantas essas está perdida forme seu texto e reveja as dicas o jogo só acaba quando acaba as vítimas do aquecimento global politizado pelos cartolas da opressão que não dão a mínima pro acordar do cidadão que se alimenta de um simples pão e que só quer chegar em casa branca e colorida ver a família toda reunida e então perceber que as palavras nunca irão acabar enquanto sua vida deixar deixe tudo rolar vamos mudar aqui para o lado do lado de lá fica mais perto de alguém que eu já nem sei quem é te empresto um trocado te vejo no bar depois revemos e vemos o conceito do que é ser e entender alguém

[Rafael Xereta]

Um comentário:

n a n d o m e s q u i t a disse...

perceba que estamos fazendo sem que ninguém veja que nada está acontecendo
reveja as dicas o jogo só acaba quando acaba as vítimas.

eh man..vo ler aqi mais uma 274 vzs pra ver se eu desvendo o que passa nessa sua mente.