segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sempre sendo

Aqui é o mesmo lugar, não mudou muita coisa
O sol sempre bate na janela direita da casa
Quando é manhã os pássaros ainda visitam o jardim
Quando é noite os cães logo vão se deitar

Quem vai poder tirar de mim a sensação de não entender
Me arrepender de entender que é tudo igual pra sempre
O som que toca de fundo nunca vai mudar
Sempre ao som de uma boa guitarra e um paladar

Alguém vai me gritar, alguém vai querer explicar
Mas a razão é simples e sem má intenção
Vou querer acordar e ver sempre ao meu lado
Meu velho querido violão e as gavetas abertas

Ao som dos carros a passar não deixam acalmar
Esquecer de onde são, e ouvir uma ótima canção
Simples e humana, nada de especulações
Apenas licitações de como foi a vida por eles vivida

[Rafael Xereta]

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