As borboletas voltaram, e dessa vez querem me levar
Para voar sem ritmo, quando a primavera chegar
Misturando o som, misturando o dom e a cor do nosso batom
Em meio a selva selvagem de rios por entre a paisagem
Me ensinaram a entender o bater de suas asas
Criando no ar as cores da natureza rebelde
Fascinação pelo planeta em que vivem mediantes
Às conspirações causadas pelo famoso homem
O amanhecer, a chegada do sol, o brilho do rei
A réuva molhada, latidos dos cães e mais borboletas
Voltaram para me ver, voltaram trazendo a luz
Incrível som silencioso de seus rebolados flutuantes
Flores no jardim a esperar o seu pouso tocante
No ventre de suas pétalas doces e serenas
Repousar e flutuar no incrível céu azul
Brizante como o cheiro puro de terra molhada
[Rafael Xereta]
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