domingo, 4 de maio de 2008

Velho quarto de madeira

Ela abriu a porta daquele velho quarto de madeira
Veio entrando bem devagar, passo por passo
Aquele cheiro de sono no ar, a luz entrando pela fresta da janela
De mancinho foi chegando, e se aproximando

Entrou por embaixo das cobertas
Suavemente deslizou suas mãos
Tirou peça por peça
Até me encostar seu corpo nú

Senti um arrepio por entre as costas
E em um abraço aconchegante me beijou
E por ali se estenderam horas e horas
De puro desejo e sedução, amor com paixão

Naquele velho quarto de madeira

[Rafael Xereta]

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