Quem sabe um dia posso provar que eu era inocente. Quem sabe alguém resolva acreditar que eu não estava presente, que era apenas um fruto do consciente de alguém que blefou. Você pode respeitar uma imaginação, acreditar que precisei me esconder no quintal de casa, muitos me perseguiram.
Agora, com provas, concretas, e subconscientes, talvez quem duvidou da minha palavra há anos entenda porque me escondi naquele velho quintal. Onde só havia uma fogueira, e dois pedaços de papel.
Quantos tentaram o mesmo, e não conseguiram devido alguns quintais não serem explorados. Seria fácil, pegue um papel e fuja. Esqueça que existe alguém, pense em provar porque escreveu um texto e desapareceu.
Peguei um vinyl velho do meu pai, escrito The Wall, neste dia não fiz mais nada, deixei o cara falar um pouco por mim.
[Rafael Xereta]
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