Semioticanalista
uma análise do meio
quinta-feira, 4 de abril de 2013
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Quem sabe
Há tempos parado no vazio dos pensamentos, tentando criar uma solução temporária ou permanente para as constantes dúvidas da vida. Momento passageiro ou duradouro que se arrasta por anos, enquanto o tempo vai passando e nada das coisas mudarem.
Parado, estagnado, sem uma ideia inovadora para ter a coragem de levantar e elaborar o plano de crescimento de uma vida.
As palavras vêm, mas logo desaparecem como se fossem molas pulsando no cérebro, que não consegue reagir a um efeito dominó que derruba um princípio atrás do outro.
Complicado criar, inovar, então tentemos o 'continuar', mas as relações são difíceis e estreitas. Os poucos incentivos não se mostram suficientes para erguer a maior de todas ideias para uma região.
E assim, continua tudo no mesmo lugar, ao relento, esperando uma chance, uma oportunidade de mostrar que o sonho é possível, que a capacidade é real, e a vontade é verdadeira.
O que você precisa?
O que você precisa para ser feliz?
Um balde lotado de dinheiro ou cheio de água para jogar nos seus filhos?
Um carro de última geração com dois lugares ou um com 7 lugares para levar até a sogra?
Um emprego onde mal conhece seus funcionários ou trabalhar para sua família?
Criar uma novo projeto de vida ou renovar aquele da infância?
Comprar inúmeros imóveis ou fazer só um de lar?
Ter sua própria casa na praia ou fazer uma excursão com a família?
Acordar com o barulho do despertador ou ao som de um 'bom dia'?
Seja qual for sua vontade, viva.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Desabafo
O mundo está cada vez mais perdido, enquanto nos matamos de trabalhar, enquanto nos matamos por coisas consideradas inúteis, enquanto tudo acontece a guerra continua acontecendo. O noticiário fala o tempo todo, é só prestar atenção em vez de clicar na próxima notícia. Tem mineiros soterrados que sobreviveram, tem ataques no Rio de Janeiro, tem furtos, roubos, mortes, corpos desaparecidos que nunca mais serão vistos, pois provavelmente estão no estômago de algum cão que passava fome.
Não dá para entender mais nada, a guerra da política já acabou? Foi só aquilo? Queriam o voto e pronto, nunca mais ouvimos falar de nada, ninguém acompanha porque só querem a notícia, só querem nos prender. E sempre esperamos para ver o que vai acontecer. Ou apenas sentam no sofá da sala e esperam para ver qual participante de um reality show ridículo vai ser eliminado - ora essa, então por que ninguém elimina um política de um partido ou de Brasília?
Esse é o Brasil que infelizmente não sei se é bom ou ruim, pois quando a Copa do Mundo está acontecendo é aí que idolatramos e cantamos o hino com a mão no peito, para depois simplesmente 'cuspir no prato que comeu'. Não sei quem inventou mas lá atrás em plena música do Legião Urbana, já disseram "Que país é esse" e algum espertalhão criou o refrão nacional 'é a porra do Brasil'. É isso aí, vamos acompanhar as guerras mundiais, ataques terroristas, prédios caindo, tsunamis acontecendo, crianças caindo de prédios sem motivo, as tragédias que estamos cansados de ver.
Solução para isso tudo, realmente eu não sei, se soubesse me candidataria para tentar alguma coisa, mas não quero acabar com minha vida igual fazem quando 'pisam' na política.
A força da natureza é muito mais poderosa que seus bilhões de dólares que tentam promover uma campanha sustentável, que apenas sustenta o bolso e a ilusão de um mundo melhor. Levanta dessa cadeira e tenta fazer alguma coisa, melhore a sua vida, assim você melhora a de todos.
[Rafael]
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Nas curvas do rio
Iguais a você tem um monte por aí
Seja diferente, não deixe se iludir
Siga seu caminho com fé e paciência
Não dê moral, esqueça a concorrência
Fique calado, não fale demais
A inveja escuta tudo e sabe o que faz
Escute as perguntas e preste atenção
São poucos os que merecem perdão
As respostas vem quando ninguém quer
Pense na vida, tenha um pouco mais de fé
Se segure um pouco, mas não seja frio
Tem muito lixo nas curvas do rio
[Rafael Xereta]
terça-feira, 6 de julho de 2010
Instinto e Intuição
De tanto tentar ele continua tentando não desiste porque sabe que isso é o que deseja e mesmo assim faz as partes tentarem se encaixar onde alguma coisa faz sentido de viver bem dedicando a alguém ou alguma coisa dedicando a vida toda hora na mesma rotina incansável de querer acreditar que isso um dia vai dar certo ou sonhar que isso pode ser como realmente é olhar bem e não conseguir fazer nada estagnado parado como uma estátua no tempo admirando um pouco do que é tão bom de se ver mesmo querendo de qualquer forma uma atitude diferente fica difícil em certas situações de fazer tudo diferente do que já fez e do que faz ficar ou sair qual é o melhor a se fazer quando não se obtém um retorno imediato da resposta que gostaria de ao menos sentir no ar vagar pelas distâncias da vida mas ainda há de vigorar a explosão que segura que guarda para algum momento de apreciação completa extasiado de sentimentos e sensações que saem pelo corpo não por palavras e sim por olhares gestos movimentos espontâneos vontades do instinto e da intuição
[Rafael Xereta]
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A semiótica da vida
Não é o que você fala
É o que você escuta
Não é o que você vê
É o que você enxerga
Não é o que você faz
É o que você sente
Não é a sua boca
É o seu sorriso
Não é o que você quer
É o que você deseja
Não é uma sensação
É um sentimento
Não é o que você diz
É o que você expressa
Não é o que você teme
É a sua atitude
Não é o que você manifesta
É o que você pensa
Não é a beleza
É você
Não é você nem eu
Somos nós
[Rafael Xereta]
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Até quando?
Até quando esperar?
Até quando esperar se nada mudou
Se nada te importa
Se nada te importa
Até quando esperar se é complicado te dizer alguma coisa
Até quando esperar se já se perdeu
Se ficou pra trás
Mas não é nossa culpa, não é desculpa
Pois eu sei que uma só força da fração do seu amor
Desse amor que só acontece quando realmente se quer
É grande
É como se fosse um eu te amo na primeira semana
Ouvir um eu te amo na primeira semana
Faz disparar seu coração
Despeja na corrente sanguínea adrenalina suficiente
Para você nunca ter que pular de pára-quedas na vida
Te faz sentir vivo
E mesmo sabendo que toda riqueza que anda por aí está nas mãos erradas
Que existe corrupção, que existe injustiça
A força de um eu te amo na primeira semana
Nos dá a certeza de que juntos
Nós vamos ganhar o mundo
Ainda que hoje seja um dia comum
Voluntários da Pátria - Ainda Hoje - Detonautas
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Um cara de sorte
Desejando a sorte, ele acorda e pensa em um belo dia. Então resolve levantar da cama com o pé direito. Já no primeiro passo, chuta o pé da cama com o dedinho e sai a mancar. Hora do café da manhã, quando percebe o leite está pura nata.
Vai se vestir e se lembra que o paletó não secou, mas mesmo assim o veste e sai com ele úmido.
Já na garagem se depara com dois pneus de seu carro furados, para não se atrasar decide ir de ônibus.
Logo na roleta troca 100,00 para pagar apenas 1,50. Horário de pico, ônibus lotado e várias pessoas se encoxando. Parada no semáfaro, eis que entra um assaltante e leva o resto dos 98,50.
Como um bom brasileiro, precisando chegar às 8 no trabalho, segue a caminhar, porém muito atrasado, apela para a corrida.
Chega ao trabalho, fica sabendo que o chefe quer conversar, e vai mesmo suado, mancando, descabelado e sem dinheiro. Em uma reunião de apenas 5 minutos descobre que foi substituído e agora está no olho da rua.
Desiludido pega suas coisas e decide voltar para casa. Quando pisa na calçada sente uma gota cair, que logo se transforma em uma forte chuva.
Mesmo assim, segue seu caminho e decide andar os 32 quarteirões que faltavam.
Enfim, chega em casa, desempregado, mancando, sem dinheiro e molhado. Encontra um bilhete de sua esposa e já pensa o pior.
Ela o esperava no quarto com um lindo sorriso, o abraçou e disse que o amava e explicou que a sorte da vida é encontrar alguém que te faça bem.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Quando crescer
É apenas uma vontade insaciável de algo insuportável palpitável do coração que dispara quando a tela abre e nada acontece como se tudo fosse parar e acabar nas prateleiras da consciência sem saber se era melhor não ter feito ou deixado que nada fosse descoberto esconder certas palavras na mente da escuridão mostrando apenas na canção que gostavam de ouvir a luz da imensa lua por entre as folhas das árvores mal cortadas da nova geração que vem surgindo sem se importar com as ideias que possuem e seus rótulos infantis se somos assim é assim que deve ser vivemos tranquilos fazemos nossos filhos e vamos morrer enquanto durar que seja eterno já diria o poeta que nos enche de celebrações enquanto pensamos no que fazer da vida se mudamos casamos crescemos fugimos ou apenas deixamos que aconteça o que acontece com a maioria deixada de lado e vive embaixo do poder absoluto da ilusão de estar vivendo o amor ímpeto gerado por gerações de famílias que nos herdaram a honra e a vontade de continuar provando que nosso sangue nunca morre e que mais uma vez ficamos perdidos na hora de decidir qual seria a melhor atitude agora e só cabe a você responder o que será melhor fazer quando crescer
A vontade e a falta de tentar
Onde as pessoas encontram a felicidade?
Cada vez é mais complexo, difícil, e tecnicamente impossível de poder pensar no que nos faz bem. São tantos os pensamentos, são tantas as emoções, sensações que não nos deixam em paz, nos perturbam e nos faz queixar se estamos no caminho certo - se é que existe um.
Vamos seguindo nosso cotidiano humildemente, sem saber o que será do amanhã, esquecemos de ao menos tentar fazer coisas que nos interessam, que nos dá vontade. Existe o medo de bater uma campainha, falar coisas agradáveis para alguém, ligar para alguém; a coragem está acabando, e com ela a vontade só aumentando.
Não queremos apenas fazer, mas sim que façam conosco. Quem é que na vida nunca esperou algo, ficou na expectativa de que fizessem algo, e como de costume dos dias de hoje, não aconteceu.
Algo está mudado, algo está diferente. E o que temos que fazer? Uma pergunta que parece simples, mas que é muito difícil de encontrar a resposta.
Os objetivos e desejos da vida estão crescendo conforme nossas vontades, mas as realizações estão deixando de acontecer. É preciso encontrar a coragem de fazer e receber. Não seja aquele que só faz um carinho, se você ganhar, mas também seja aquele que demonstre querer o carinho.
A felicidade, o amor, a liberdade da vida estão nas pequenas coisas que podemos nos proporcionar. Se aceite como é, e aceita os outros na sua vida, deixe te cativarem e cative alguém.
Viva como se fosse simples, faça como se fosse fácil, se não der certo esqueça e tente sua outra vontade, seja com quem ou o que for, mas tente.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Se é que mudou
Uma canção curta que fala de vida que fala do povo
Sem inteções de sobreviver mais um caratér pra morrer
Uma escada que não leva a nada nem a ninguém
Um corredor fechado sem se quer entender
Não tem motivo e não parece ser o caminho
Perdido no mundo com a mesma imagem
Parece que vimos isso tudo antes
O que foi que mudou?
Se é que mudou?
[Rafael Xereta]
Internetbalização
A internet e suas incríveis situações. Hoje, praticamente todos os meios virtuais estão forçando os usuários a se exporem cada vez mais.
No Messenger, temos 'Compartilhar uma mensagem rápida'. No Twitter, temos: 'O que está fazendo?'. No orkut: Scraps e depoimentos.
Ou seja, uma parte da liberdade e da privacidade está sendo usurpada por estes meios, onde todos podem saber seu contato, o que está fazendo, o que fez... não é atoa que muitos assaltantes já estão mais incluídos do que muitos do projeto inclusão digital.
Não culpo ninguém, e nem julgo, pelo fato de que até eu mesmo me pego nessas situações.
Eaí, você está on agora? Ou está ocupado mas realmente nem está, ou está ausente e fica esperando alguém perguntar se está aí?
A internet tá ficando FODA, vai saber se estou falando besteira ou não, é só o que eu pensei ontem a noite e resolvi escrever.
Você pode se controlar perante tanta 'exposição' da internet, mas é fato que o que 'eles' querem é uma globalização mais conhecida como 'internetbalização'.
[Rafael Xereta]
segunda-feira, 8 de março de 2010
Quem procura
O cérebro armazena tudo que vemos e aprendemos
Ao menos tenta organizar nas gavetas da cabeça
Algumas já empoeiradas, outras ainda não fechadas
Já diria o ditado que quem procura acha
Temos razões, emoções, sentimentos e sensações
Departamentos às vezes se misturam e se complicam
A cabeça não consegue se organizar
E as coisas começam a ficar totalmente fora do lugar
Tentamos administrar a razão pela emoção
Ou simplesmente a união da emoção com a razão
Algumas gavetas já trancadas se abrem
Mas fechadas permanecem tentando sair
Novos arquivos começam a chegar e a razão acabar
As emoções agora novas irão aflorar
O instinto de guardar tudo que vemos começa a aumentar
E somos obrigados a tentar e da cabeça mais forçar
Já inúmeras são as sensações que não sei como encontrar
Perdidos nos arquivos de razão sem emoção
Com emoção na razão ou racionalizada com emoção
Tudo se perde no inconsciente da escuridão
E quando já está sobrecarregada algumas coisas ficam
Ficam em outro departamento longe da saudade
Escondidos no esquecimento total ou parcial
Mas quando quiser é só procurar que vai achar
[Rafael Xereta]
domingo, 7 de março de 2010
Sem pontos e vírgulas
Quero falar nada com nada não ter que explicar se está certo ou errado não colocar pontos e nem vírgulas escrever coisas que nem eu mesmo entenderia se estivesse em seu lugar explicar palavras que eu sei que não possam nem existir caminhar dois quarteirões sem você me ver ultrapassar as barreiras que são impostas pelas leis e mesmo assim todos fingindo que não vê é muito estranho pensar que alguém está lendo isto enquanto tenta entender o que eu estou dizendo se você estivesse aqui ainda te explicaria o que faz dedos escreverem o que faz pessoas entenderem vou falar baixo e gritar tons de alegria enquanto muitos reservam seu tempo com bebidas e riquezas forçando uma bela de uma tristeza repentina no silêncio que a noite reserva e tudo isso sem pontos e vírgulas que separariam a distinção de qualquer canção que estão ouvindo enquanto tomam doses de informação diária em suas redes de determinação privada somos o enredo do gueto forçando sínteses de explicação meu pai minha mãe e meu irmão alguém ouviu o sinal alguém sequer soube disfarçar a rebelião trancaram a razão na contra mão pois logo ali do lado mora alguém que nem o nome eu sei e nem pretendo descobrir viver assim é mais fácil eu aqui e você aí criando muros distintos onde a pixação não é mais crime e sim arte onde os malucos se tornaram jovens e os jovens maduros já são uma nova geração seus pais nem sonham que algo acontece em sua vida ou sua vida nem sonha em seus pais são simples e complexas contradições que a vida nos proporciona sem ao menos entender qualquer coisa que eu possa estar tentando falar mesmo que seja tudo simples e fácil nós vamos enfrentar e tentar mesmo fracos ou fortes quando a bala é doce o fruto corre o peito sem atravessar qualquer transparência solicitada de forma ilegal sem que o governo perceba que estamos fazendo sem que ninguém veja que nada está acontecendo e o mundo está rodando rodando dizem que irá se acabar dizem que a água invadirá mas a lei configura as receitas que vida gera tente entender alguma coisa são coisas que a vida tenta ensinar e fechar os olhos agora não vai adiantar os cegos são mais fortes quando o mundo os vê e você não fica fazendo degradê de situações ridículas e ignorantes onde os outros se encontram e você se esconde quando vê aquela pessoa que toca seu peito ou se aproxima ou então sei lá ninguém sabe o que o peito toca quando o violão toca a nota das canções que já ouvimos e que fica assim sendo claro um objetivo de vida sem gratidão sem retorno e sem sacrifício pobres ricos e feridos já não estão no jogo de vídeo game ligado na televisão já é agora uma escuridão formada por milhares de pontos que se formam na imagem e para finalizar não consigo encontrar a palavra que dentre tantas essas está perdida forme seu texto e reveja as dicas o jogo só acaba quando acaba as vítimas do aquecimento global politizado pelos cartolas da opressão que não dão a mínima pro acordar do cidadão que se alimenta de um simples pão e que só quer chegar em casa branca e colorida ver a família toda reunida e então perceber que as palavras nunca irão acabar enquanto sua vida deixar deixe tudo rolar vamos mudar aqui para o lado do lado de lá fica mais perto de alguém que eu já nem sei quem é te empresto um trocado te vejo no bar depois revemos e vemos o conceito do que é ser e entender alguém
[Rafael Xereta]
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